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Há tempos que o jornalismo não investiga. O que muitos consideram uma redundância ao afirmar que " Todo jornalismo é investigativo".
Hoje, tanto nas atividades primárias dos calouros na arte de escrever e noticiar, como aos veteranos e mestres em não rodear e dispersar do seu foco jornalístico. Todos tem as apuração em mãos, sem os esforços que antes era preciso. Basta digitar algumas palavras no "Pai dos inteligentes" e não mais "Pai dos burros", site Google. Qualquer palavra, frase, sigla ou referente ao tema escolhido por você mesmo, em segundos, obterá centenas de informações relacionadas ao que foi pesquisado.
Acesso à documentos, dossiês, artigos e qualquer informação que antes, só era possível tais comprovações com persistência e muita perspicácia.
Na era da digitalização, "tudo" é possível. A cultura mediatista no universo contemporâneo, pode ter ínúmeras desvantagens e situações caóticas em diversos cenários, mas se referidas à informação. Essa sim, são mais de 5.000 alcançadas por minuto (varia muito, acho que é ainda mais que isto). Somos verdadeiramente bombardeados por milhares delas todos os dias.
São notícias de esporte, economia, política, entretenimento, saúde, internacional e nacional, locais, literatura, cinema, de relacionamento não apenas em algumas páginas de jornal, mas em centenas de páginas digital ao mesmo tempo.
É uma conecção com o mundo. A interação entra nas residencias por alguns cliques no teclado do computador, no controle remoto da televisão. É uma viagem a diversas culturas, povos, etnias e costumes.
São várias formas de descobrir o que há de novo e velho, perto ou longe, históricas e visionárias. Internautas são dimenssionados a lugares simplesmente sentados, são levados à conhecimentos sem sequer ir à biblioteca ou escola, dá até para ter aulas com professores renomados e todo o material didático em casa mesmo!
Com todo esse ganho de tempo em conjunto à informação. O jornalista também teve de se adaptar aos novos costumes e a mais nova forma de fazer jornalismo.
Com todo esse ganho de tempo em conjunto à informação. O jornalista também teve de se adaptar aos novos costumes e a mais nova forma de fazer jornalismo.
Na contemporaneidade tudo se faz novo. É uma interação pela televisão; uma voz ativa da população nos veículos que se faz presente; a participação de um jornalista cidadão, que é o contribuinte com a informação, o que não precisa de diploma para tal atuação, apenas uma denúncia, uma indagação ou indgnação, uma vontade que não tem espaço para omissão e sim para exposição; é de não só um programa de tevê que fala sobre os problemas do bairro, mas vários deles que chama a voz da comunidade para desabafar e pedir ajuda.
Diversar maneiras a informação chega em nossa casa, escritório, carro, basta ter a ferramenta que melhor atender.
São tantas as mudanças no século XXI, que as imagens ilustrativas dos tempos antigos parecem de situações inesistentes. Uma linguagem que não mais utilizadas, se arriscadas são ridicularizadas.
São tantas as mudanças no século XXI, que as imagens ilustrativas dos tempos antigos parecem de situações inesistentes. Uma linguagem que não mais utilizadas, se arriscadas são ridicularizadas.
O que é arcaíco tem o seu valor no museu, arquivo, armazenamento de dados para pesquisas, mas para uso diário é inútil.
Não se faz mais como antigamente. O que se apura hoje não se pode considerar como investigativo, o jornalista não é e nunca foi um profissional jurídico ou policial, seu papel hoje é noticiar, apenas divulgar a verdade de forma clara e objetiva, nada além.
Seria honroso o meríto de perito em investigação, mas não cabe à competencia do comunicador. Antes, eram taxados como investigador pela dificuldade de se obter uma informação e suas comprovações, hoje, com a facilidade dos dados comprobatórios esse argumento inesiste.
Pode ocorrer situações simultâneas entre peritos e profissionais que cobrem matérias e reportagens nos morros cariocas, mas isso não dá a títulação de investigadores. E sim, simplesmente, em busca da verdade e ponto!
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